Atualmente, são raras empresas que não tenham uma estrutura de tecnologia. A grande maioria das organizações que estão competitivas no mercado possuem um conglomerado de informações que são essenciais para a fluidez do ciclo de negócios.
Por exemplo, uma empresa que funciona como uma grande incorporadora de loteamentos não pode ficar sem informações dos clientes, das parcelas a receber, das características dos lotes vendidos e a vender, pois estes dados são necessários para se ter um controle de toda sua clientela, bem como também declarar esses imóveis no imposto de renda. Conforme a empresa cresça e adquira mais empreendimentos, mais o fluxo de informação vai crescer, tornando-a cada vez mais dependente das informações, tanto quanto do software ERP e do banco de dados – que são os que gerenciam essas informações de forma estruturada. Além disso, leis que protegem a informação de dados pessoais dos clientes estão vindo com toda força fazendo com que as empresas lidem melhor com as informações que são processadas diariamente. No Brasil, a LGPD é o principal exemplo de lei desse tipo.
Então, o que acontece se houver uma parada no Data Center? E se o ERP (Enterprise Resource Planning – Sistema integrado de gestão empresarial) parar? O que representa de prejuízo de faturamento para uma empresa que tem o seu sistema interrompido?
O RTO (Recovery Time Object) e RPO (Recovery Point Object) contribuem com o planejamento das empresas em momentos de urgência, como paradas operacionais que deixam desde a equipe de tecnologia aos acionistas em estado de alerta. O RTO representa uma quantidade de tempo para que as operações da empresa retornem a operar em caso de desastre, após uma parada. Já o RPO representa um percentual do conjunto de informações que é tolerável perder em caso de desastre.
Essas siglas referem-se a um planejamento que as empresas devem seguir estritamente quando acontece alguma parada. Uma analogia possível é a saída de emergência quando um prédio pega fogo, na qual se deve seguir uma série de procedimentos a tempo de salvar todas as vidas e conter o fogo o quanto antes para reduzir os danos. Exemplos não faltam nas pautas de notícias ao redor do mundo e no Brasil como instituições públicas e também privadas – vide por exemplo o caso do STJ que teve ataque de ransonware / hacker.
O RTO e o RPO estabelecem um começo de um plano de continuidade de negócios que devem possuir índices de tempo e quantidade de informações bem dimensionados. Com os planos bem definidos, a empresa em conjunto com a TI devem escolher a ferramenta certa para cumprir os processos de negócio – garantindo o tempo certo para recuperação das informações cruciais e a restauração das informações mais importantes – para que o negócio das empresas não seja interrompido.
A Integratto trabalha com proteção de dados e continuidade de negócios e é uma das principais parceiras da Arcserve – empresa americana mundialmente conhecida pelo software de backup Arcserve UDP (Unified Data Protection). Temos diversos cases de empresas no Estado de Goiás que trabalham com a ferramenta e possuem um bom plano de backup elaborado por nós. Confira a nossa página sobre Continuidade de Negócio para saber mais sobre as soluções que ajudam as empresas a combater a perda de dados e parada na operação.
Autor: José Teles Andrade – Executivo de Contas da Integratto
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